Cambacica
A
cambacica (Coereba flaveola) é a única espécie da família Coerebidae no sistema classificativo
tradicional. É também conhecida como mariquita, chupa mel, chiquita (Rio de
Janeiro), sebinho (Minas Gerais e Rio Grande do Sul), cabeça-de-vaca (interior de São Paulo),
sebito e guriatã de coqueiro (Pernambuco), sebinho, papa-banana (Rio Grande do
Sul), saí e tem-tem-coroado (Pará). Nos sistemas classificativos anteriores à
taxonomia de Sibley-Ahlquist, a cambacica classificava-se numa família própria,
Coerebidae.
Mede aproximadamente 10,8 centímetros e
pesa cerca de 10 gramas.
Tem o dorso marrom, o peito e o abdome amarelos, o pescoço cinza e a cabeça
listrada preta e branca, não apresentando diferenças na plumagem em relação aos
machos e fêmeas.
Alimentam-se de néctar, frutas e artrópodes. Para coletar alimento, em qualquer altura, agarra-se firmemente à coroa das flores e com o bico curvo e pontiagudo perfura o cálice, atingindo assim os nectários. Aqui, não sei se são bromélias ou orquídeas. Estas plantas estão junto às orquídeas no cinamomo.
Visita também as garrafas de água, destinadas a
atrair beija-flores e comedouros de frutas para pássaros. Por favor, não coloquem açúcar na água, pois fermenta e muitos beija-flores acabam morrendo.
Aprecia
muito banana, mamão, jabuticaba,laranja e melancia, daí que vem seu nome em inglês bananaquit.
Toma banho muitas vezes, por causa do contato
com o néctar pegajoso. Quando chove, fazem festa, se banham e se arrepiam prá
tirar o excesso de água.
Também costumam se banhar em pratos de folhagens como, por exemplo, a samambaia que tenho em casa, na sacada, assim como a corruíra se aproveita também. Respingam prá todos os lados.
Vive solitária ou aos pares e é bastante ativa.
Para
amedrontar um rival, põe-se de pé, estica o corpo e vibra as asas. Muito
briguentas, as cambacicas chegam a cair engalfinhadas no solo, onde continuam a
luta. Observei por um bom tempo, uma briga entre o “construtor” e o “destruidor”.
Enquanto um construía um ninho, quando saía prá buscar mais palhinhas ou
gravetinhos, o outro aproveitava e vinha, ou prá roubar pedacinhos do ninho ou
desmanchar mesmo, mas quando se encontravam, brigavam, e brigaram até o destruidor
desistir. Porém, este ninho, que foi feito no pinheirinho do jardim, nunca foi
habitado. Acabou se desmanchando pela ação do vento e da chuva, até que eu
mesma tirei do pinheiro.
O macho
constrói, mas a fêmea tem que aprovar. Caso não aprove, o ninho fica abandonado
e vai se desmanchando com o tempo.
Na busca
por alimento, muitas vezes fica de cabeça para baixo em um galho, visando
atingir a flor. Geralmente está no meio das folhas e movimenta-se pelo interior
da copa. Entretanto, voa bem e atravessa áreas abertas entre matas ou para
visitar uma árvore isolada e florida em um campo. Também visita arbustos
isolados e próximos à mata. É comum em uma grande variedade de habitats
abertos e semi-abertos onde existam flores, inclusive em quintais.
Adapta-se facilmente a ambientes urbanos, sendo
comum até em cidades do porte de São Paulo e Rio de Janeiro.
que Deus te abençoe por admirar e cuidar dessas criaturas tão lindas e frágeis. Eu também coloco aguinha para elas e elas adoram. Fique com Deus!!!
ResponderExcluirRaramente aparece um na minha varanda para tomar nectar de beija-flor. Como faço para atraí-los? O que eles gostam além de frutas?
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