O carrapateiro é uma ave falconiforme
da família Falconidae.
É um dos gaviões mais conhecidos do Brasil. Também é conhecido pelos nomes de
caracará-branco, caracaraí, caracaratinga, carapinhé, chimango, gavião-pinhé, papa-bicheira, pinhé, pinhém,
chimango-branco e chimango-carrapateiro e
chimango-do-campo e gavião-carrapateiro.
É encontrado em todo o Brasil.
Possui cerca de 40
centímetros de altura e 74 centímetros de
envergadura, cabeça e corpo branco-amarelado, dorso marrom-escuro, listra pós
ocular preta, asas longas com mancha branca perceptível quando em vôo. A cauda é longa com
larga listra marrom escura na ponta. Espécie sem dimorfismo sexual.
. Constroem grandes ninhos, de ramos secos, em
palmeiras ou em outras árvores. Os ovos, de 5 a 7, são redondos, pardo-amarelos com manchas
pardo-vermelhas. A fêmea encarrega-se da incubação e o macho fornece-lhe o
alimento durante tal período. Nos Falconiformes, o tempo de incubação é de 4 a 8 semanas; após o
nascimento dos filhotes o macho continua a alimentar a fêmea e esta, por sua
vez, os jovens.
Habitam pastagens, campos com árvores esparsas,
vizinhanças de cidades e margens de rodovias
Alimenta-se principalmente dos parasitas de
bovinos e equinos tais como carrapatos. Quando não encontra carrapatos que é seu
prato principal, alimenta-se de lagartas e cupins; saqueia ninhos e alimenta-se
de carniça, frutas e outras opções. Em remanescentes florestais, preda parasitas
de hérbivoros de grande porte, como a anta e os veados.O carrapateiro é
frequentemente encontrado nas fazendas de gado, com os quais vivem associados,
retirando destes, carrapatos. Frequentemente é encontrado retirando carrapatos
de capivaras (Hydrochoerus hydrochaeris), pois, estes animais vivem
grande parte do tempo no meio aquático para proteção e acabam se tornando
hospedeiros de grandes quantidades de carrapatos.
.
Mas esses animais não são encontrados com
facilidade, nem em grande número, assim, pode-se dizer que é uma das poucas
espécies que se beneficiam do desmatamento para a formação de pastos e criação
de grandes rebanhos, pois encontra vasta quantidade de carrapatos. Eu tive sorte por duas vezes, pois esses acima pousaram na tal árvore "escala ou ponte aérea", onde descansam por um tempo e seguem a viagem; a outra sorte é ser acordada por eles voando e avisto pelo janela do quarto.
Quando em sobrevôo, emite um grito agudo que soa como “pinhé”, semelhante ao
canto do gavião-carijó (Rupornis
magnirostris).
Bom, então vamos a ele, o Gavião Carijó
. Já os adultos apresentam a ponta do bico negra com a base amarelada, a cabeça e a parte superior das asas são amarronzadas, mas tornam-se cinzas a medida que a ave amadurece. O peito é ferruginoso, a barriga e as pernas são brancas e finamente barradas com listras ferrugíneas. A base da cauda é branca, mas vai se tornando barrada em direção à extremidade. Existem duas listras negras bem visíveis na extremidade da cauda.
Quando em vôo suas asas são largas e de comprimento médio. A coloração básica da parte inferior das asas é o bege estriado com finas listras escuras.Costuma voar em casais, fazendo movimentos circulares enquanto os dois vocalizam em dueto.
Sua ampla distribuição geográfica também se reflete nos seus hábitos alimentares generalistas, pois consome desde insetos até aves e lagartos. Procura os abrigos diurnos de morcegos para atacá-los enquanto dormem. Ataca ninhos de outras aves e por isso é ferozmente perseguido por suiriris, bem-te-vis e tesourinhas. O gavião-carijó vive em casais que constroem um ninho de gravetos revestido por folhas com cerca de meio metro de diâmetro, geralmente no topo de uma árvore grande.
As fêmeas apresentam os dois ovários
desenvolvidos em vez de apenas o esquerdo como nas outras aves. A postura de em
média 2 ovos é depositada sobre um revestimento de folhas secas e incubada pela
fêmea. Durante este período de cerca de um mês, a fêmea é alimentada pelo
macho. Os ovos são geralmente manchados, de cor muito variável, até dentro de
uma mesma postura. Quando está reproduzindo pode tornar-se
agressivo, atacando até mesmo seres humanos que se aproximem de seu ninho.
Bom, então vamos a ele, o Gavião Carijó
O gavião-carijó (Rupornis
magnirostris) é um gavião da família dos
acipitrídeos, encontrado em diferentes ambientes, ocorrendo do México à
Argentina e em todo o Brasil. É a espécie predominante no Brasil. É o terror
dos galinheiros. Também é conhecido pelos nomes de anajé, gavião-indaié, gavião-pinhel,
gavião-pega-pinto, inajé, gavião-pinhé,
indaié e pega-pinto.
Como toda ave de rapina tem um papel indispensável no equilíbrio da fauna
como reguladores da seleção. Evitam uma superpopulação de roedores e aves
pequenas (como é o caso dos ratos e pombos nos centros urbanos) além de
eliminar indivíduos defeituosos e doentes.
Pesa de 250 a 300 gramas, e mede de 31 a 41 centímetros,
sendo os machos 20% menores que as fêmeas. Há grande diferença entre os adultos
e os imaturos, sendo que os últimos podem ser confundidos com vários outros
gaviões, pois apresentam a coloração marrom-carijó.. Já os adultos apresentam a ponta do bico negra com a base amarelada, a cabeça e a parte superior das asas são amarronzadas, mas tornam-se cinzas a medida que a ave amadurece. O peito é ferruginoso, a barriga e as pernas são brancas e finamente barradas com listras ferrugíneas. A base da cauda é branca, mas vai se tornando barrada em direção à extremidade. Existem duas listras negras bem visíveis na extremidade da cauda.
Quando em vôo suas asas são largas e de comprimento médio. A coloração básica da parte inferior das asas é o bege estriado com finas listras escuras.Costuma voar em casais, fazendo movimentos circulares enquanto os dois vocalizam em dueto.
Sua ampla distribuição geográfica também se reflete nos seus hábitos alimentares generalistas, pois consome desde insetos até aves e lagartos. Procura os abrigos diurnos de morcegos para atacá-los enquanto dormem. Ataca ninhos de outras aves e por isso é ferozmente perseguido por suiriris, bem-te-vis e tesourinhas. O gavião-carijó vive em casais que constroem um ninho de gravetos revestido por folhas com cerca de meio metro de diâmetro, geralmente no topo de uma árvore grande.
Ocorrem também do México à Argentina e em todo o Brasil. É uma das espécies
mais comuns de nosso país, ocorre em todos os estados, habitando os mais
variados ambientes: campos, bordas de mata, áreas urbanas, etc., sendo mais
raro em áreas densamente florestadas.
Nas últimas décadas este gavião passou a se tornar mais comum nos centros urbanos, se adaptando com sucesso a este ambiente, pois nas cidades a oferta de presas é maior e os seus predadores naturais (outras aves de rapina maiores) são escassos.
Nas últimas décadas este gavião passou a se tornar mais comum nos centros urbanos, se adaptando com sucesso a este ambiente, pois nas cidades a oferta de presas é maior e os seus predadores naturais (outras aves de rapina maiores) são escassos.
E ainda dentrodo médio porte, temos o Quero-Quero- – Ave símbolo
do R.G.S
LEI Nº 7.418, DE 1º DE DEZEMBRO
DE 1980-JOSÉ AUGUSTO AMARAL DE SOUZA, Governador do R.G.S
O quero-quero (Brasil) ou abibe-do-sul
(Portugal) [Vanellus
chilensis (Molina, 1782)], também conhecido por tetéu, téu-téu,
terém-terém e espanta-boiada, é uma ave da ordem dos Charadriiformes,
pertencendo a família dos Charadriidae. Em espanhol é conhecido por tero común
ou teru-teru, e em inglês como southern lapwing. Ocorre em toda a
América do Sul e em alguns pontos da América
Central, e sendo uma ave muito popular acabou por fazer parte do folclore de
várias regiões. O quero-quero é uma ave de porte médio a pequeno, com 32 a 38 cm de comprimento e 300 a 320 g de peso. Não há dimorfismo
sexual.
Quando adulto, ostenta esporões no ângulo das
asas, usados como arma de ataque e defesa. Tem plumagem negra orlada de branco
na testa e na garganta, e uma larga área negra no peito. Do topo da cabeça e
lados do pescoço, até o dorso, é cinza, podendo ter um tom de marrom ou azul.
As escápulas têm cor de bronze, as penas externas das asas passam dos tons
acinzentados junto ao corpo até o branco, terminando em um azul-escuro quase
negro. Por dentro as asas são brancas com extremidades do mesmo tom escuro. A
cauda repete o mesmo padrão, mas possui uma fina faixa branca na extremidade. O
abdômen é branco, a íris do olho é vermelha, o bico passa do vermelho ao negro
na ponta, e as patas são avermelhadas. Tem um penacho fino de cor cinza ou
negra na região posterior da cabeça. As subespécies apresentam como distinção
ligeiras variações nessas características. Os recém-nascidos possuem uma
penugem esparsa cinza-escuro ou castanha pintalgada de negro, já apresentando a
típica mancha negra no peito, com o dorso do pescoço e o baixo ventre
esbranquiçado. Mesmo sendo extremamente comum, é uma espécie ainda pouco
estudada. Prefere viver em zonas de baixa altitude, em
campos, praias arenosas, brejos, mangues e várzeas úmidas, onde predomine a
vegetação rasteira, tolerando habitats degradados e a presença humana. Pode penetrar em
áreas urbanas, quando escolhe partes abertas como aeroportos, jardins, gramados
e até mesmo campos de futebol, pelo que freqüentemente vira notícia
atrapalhando os jogadores em partidas. Graças à sua vasta área de ocorrência e
a uma população grande que parece estar crescendo, foi classificado como
espécie em condição pouco preocupante. Costumam andar em pares ou em
pequenos grupos, mas já foram observados bandos de mais de cem indivíduos. Não
há dados sobre o tamanho de sua população total, já que os estudos até agora
realizados se concentraram principalmente sobre grupos de áreas urbanas.
O quero-quero é uma ave territorial muito vigilante, e dá o alarme ao
primeiro sinal de algum intruso em seus domínios, seja dia ou noite. Apesar de
ser um bom voador, sendo visto a fazer acrobacias no céu, passa a maior parte
do tempo em terra. São
em geral monogâmicos e pouco exigentes na elaboração dos ninhos, que constroem
em uma pequena depressão no solo, e que consiste de um frouxo e raso amontoado
de palha e gravetos em formato mais ou menos circular. Põe de três a quatro
ovos esverdeados de casca pintada de negro que pesam em torno de 26 g, que, se a camuflagem de
suas penas, e outras táticas que empregam, não despistam os predadores, os pais
defendem vigorosamente, emitindo gritos e voando rasante em sua direção, como
se fossem atacá-los, embora se retirem pouco antes de o contato se efetivar.
Atacam também o homem, se este se aproxima. Durante uma estação reprodutiva,
que varia de região para região e pode se estender até por metade de um ano, coincidindo
com a época das chuvas, os pais podem produzir até três ninhadas. A taxa de
natalidade é de cerca de 70%, mas somente cerca de 20% atinge a idade adulta.
Pouco depois de nascerem os pintos já acompanham os pais em suas andanças e se
alimentam por conta própria, como eles, de insetos e outros pequenos
invertebrados e peixes, sendo muitas vezes vigiados por um terceiro adulto ou
pelo grupo. Com sessenta dias de vida já podem voar e já mostram uma plumagem
semelhante aos adultos, embora com estrias. Aves de rapina, mamíferos e répteis
são os maiores inimigos dos filhotes, mas o homem muitas vezes destrói
inadvertidamente os ninhos que se encontram em áreas de lavoura.
Até a próxima!
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