quarta-feira, 8 de agosto de 2012

aves em geral-porte médio

                                         Bem, aqui variam garcinhas, patos, gansos etc. Alguns com explicações, outros, apenas imagens. Vou começar com Jaçanã
O jaçanã (Jacana jacana), do Tupi ñaha´nã é uma ave na porções Oeste da América do Sul, charadriiforme, da família dos Jacanidae. Também são conhecidas pelos nomes de aguapeaçoca, cafezinho, casaca-de-couro, ferrão, japiaçó, japiaçoca, marrequinha, menininho-do-banhado, nhaçanã, nhançanã, nhanjaçanã, piaçó, piaçoca, pia-sol e Narceja. Em certas regiões do Sul do Brasil é também conhecida por asa-de-seda.
Dá nome a um bairro famoso da cidade de São Paulo, eternizado na canção “trem das onze” de Adoniram Barbosa. Em certos lugares da África e da Austrália, as espécies de jaçanã são conhecidas como “Jesus bird”, porque parecem andar em cima da água! 
Uma das aves mais comuns nos brejos e margens de rios e possui os pés enormes para seu tamanho. Além de ter os dedos longos e finos, também as unhas são muito compridas. No dedo que fica para trás, a unha é mais longa do que o próprio dedo. Esse arranjo possibilita suas caminhadas sobre as plantas aquáticas, dividindo o peso do corpo em uma larga base. Anda e corre pelas folhas das plantas boiando como se estivesse em chão seco.
Medem cerca de 20 cm de comprimento, possuindo plumagem negra com manto castanho, bico amarelo com escudo frontal vermelho, penas maiores que as asas em tom verde-amareladas; possuem um afiado esporão vermelho. Sua plumagem juvenil é toda branca embaixo, com as costas marrons acinzentados e parte superior do pescoço e cabeça escuros. Uma listra branca inicia-se sobre os olhos e estende-se pela nuca e parte de trás do pescoço. As longas penas das asas amarelas, como no adulto, formam a única característica comum entre as duas plumagens. Espécie sem dimorfismo sexual.
 Nas plantas, ou logo abaixo delas, encontra os insetos e outros invertebrados de sua alimentação. Come também grãos. Vive aos casais ou em pequenos grupos, sendo a fêmea maior do que o macho. Em alguns locais, as fêmeas montam pequenos haréns de machos, os quais tomam conta dos ninhos. Os ovos ficam em estruturas formadas por talos de plantas aquáticas, flutuantes. Durante 28 dias são chocados os 4 ovos da postura, sendo papel masculino todo o trabalho de criação. Se alguma fêmea que não seja a esposa do macho aparecer, vai estraçalhar os ovos enquanto o macho só fica olhando, por causa de amnésia, acaba acasalando com ela no final. Os filhotes recém-nascidos andam sobre a vegetação no primeiro dia após nascerem e logo perdem a penugem branca da barriga e castanha das costas. Embora sejam relativamente sociáveis em alguns locais ou épocas do ano, defendem seus territórios contra outras jaçanãs (ou cafezinhos, nome pantaneiro). As fêmeas são particularmente agressivas. Nessas ocasiões voam diretamente para o intruso, emitindo seu peculiar chamado, como uma risada fina e longa. Ao pousarem, para intimidar o invasor, mantêm as asas abertas e esticadas para o alto, destacando as penas longas, amarelas, das asas. Nessa postura, aparece o esporão amarelo do encontro das asas. Através dessas atitudes, intimidam a ave invasora. Ocasionalmente, ocorre luta corporal.


                                                       Galinha d’água
 O frango-d'água-comum é uma ave gruiforme da família Rallidae. Ave aquática das mais comuns em várias partes do Brasil, escasseia na floresta Amazônica e, surpreendentemente, não é muito freqüente no Pantanal. Conhecido também como jaçanã-galo (Nordeste), peituda (Rio de Janeiro) e galinha-d'água. Toda cinza escuro, ao longe parecendo negro, com uma série de linhas brancas, largas, abaixo da asa fechada. Sob a cauda, área branca. Na cabeça, um grande escudo frontal vermelho une-se à pele nua e vermelha da base do bico, o qual é amarelo e só a ponta é visível. Pernas e pés amarelados. Junto do corpo, a perna é avermelhada. Sua vocalização é um agudo “kürrrk”, estridulante “ki-ki”.Espécie sem dimorfismo sexual.

 Caminha sobre a vegetação mais densa, caçando 
invertebrados, ocasionais pequenos vertebrados, embora sua alimentação principal seja de origem vegetal. Os ninhos são construídos na vegetação do interior do brejo, nas suas margens ou em grandes plataformas flutuantes, feitas de vegetação aquática. 
 É comum em lagos com vegetação aquática e margens pantanosas. Normalmente é visto nadando próximo às margens, quando balança a cabeça para frente e para trás. Esconde-se na vegetação pantanosa, se assustado. Nada muito bem, afastando-se do perigo dessa forma. É territorial no período reprodutivo, aceitando outras galinholas próximas fora dessa época.
O sistema reprodutivo varia de casais, 2 machos para uma fêmea ou o inverso. Algumas vezes, coloca seus ovos nos ninhos de outras galinholas, deixando para os pais adotivos o trabalho de criar os filhotes.

 Assustada, pode tentar voar de uma forma desengonçada, correndo na superfície da água com ajuda das asas. Apesar desse desempenho pouco convincente, é uma voadora excelente, dispersando-se à noite e aparecendo em açudes ou lagoas onde não existia. Presente em todo o Brasil e em quase todo o planeta, com exceção da Austrália e Nova Zelândia. No continente americano reproduz-se localmente desde o norte do Canadá até o norte do Chile e Argentina, e nas ilhas do Caribe. Os bandos que habitam as regiões mais frias do norte do continente americano migram para o sul durante o inverno daquela região.
 Aqui neste açude, perto do morro, já fotografei, anú-preto, garça goraz, Maria Faceira, Jocó-Boi etc, assim como também as tartarugas e cágados.
















Outras espécies mais domésticas daqui do bairro:






Perú






Patos em cima da minha chaminé da churrasqueira!
























Marreco

















Marrequinho












 Ganso











Ganso








                         E era isso! Aproveitem!

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