terça-feira, 14 de agosto de 2012

Aqui, os últimos pequeniníssimos -10,5 cm e 9,5cm

Foi o que eu vi e fotografei até hoje. É claro que não estão incluídos os Beija-Flores, que requerem uma postagem própria! Eles, por si só, justificam! Mas vamos lá:


Bico-de-lacre

O bico-de-lacre é uma ave passeriforme da família Estrildidae. Conhecido também como beijo-de-moça (Minas Gerais), bico-de-lacre-comum, bico-de-lata (Santa Catarina) e bombeirinho (Espírito Santo). 


É uma espécie exótica.Originário da África, o bico-de-lacre foi trazido para o Brasil em navios negreiros para servir como pássaro de estimação, durante o reinado de D. Pedro I. Tendo escapado das gaiolas, inicialmente no Rio de Janeiro, espalhou-se por diversas regiões brasileiras. Vive em bandos de cerca de 6 indivíduos.
Reintroduzido no interior de São Paulo na segunda metade do século XIX. Deve ter sido levada para os outros estados pelo homem, pois, devido à sua capacidade de vôo reduzida, sua distribuição é menos espontânea que o pardal. Mede cerca de 10,5 cm de comprimento e pesa 7,5 g. 
 O distintivo morfológico mais proeminente são as protuberâncias brancas resplandecentes na base da maxila e da mandíbula dos filhotes, que refletem a luz, aparecendo como fosforescentes no interior escuro do ninho, orientando os pais para a alimentação. Essas protuberâncias secam depois que os filhotes deixam o ninho, mas permanecem no desenho da boca. 
 Sexos parecidos, crisso e coberturas inferiores da cauda negros no macho, e pardo escuros nas fêmeas. Imaturo de bico negro, quase sem a ondulação e o vermelho intenso da plumagem.
Um fato curioso é que a espécie alimenta-se basicamente de sementes de gramíneas africanas, como o capim-colonião e o capim-elefante, introduzidos em nosso País para a formação de pastagens. É comum em campos e terrenos baldios nas cidades. 



Fim-fim

O fim-fim é uma ave passeriforme da família Fringillidae. Também conhecido como vim-vim (MA), fi-fi-verdadeiro, vem-vem (Natal/RN), vi-vi e puvi (interior de São P Mede 9,5 centímetros de comprimento e pesa cerca de 8 gramas (macho). A fêmea é verde olivácea, de fronte amarelada e ventre esbranquiçado. Eu só consegui fotografar o macho aqui no meu terreno.
Esta foto foi na "ponte aérea", árvore ao lado da minha casa, nos fundos, no quintal!

É uma das espécies mais conhecidas do gênero Euphonia. Além do colorido do macho, outra característica marcante nessa ave é o canto assobiado, usado para contato entre o grupo e origem dos nomes comuns. Muito confundido com o Gaturamo Verdadeiro. No Nordeste recebe a denominação de vem-vem, gaturamo-fifi ou guriatã.
Sua voz pode ser facilmente reconhecida: “di-di”, “vi-vi”, “vem-vem” ou “fi-fi” (chamada de ambos os sexos). O canto é fraco, chilreado rápido podendo lembrar o de um pintassilgo. Também imitam outras aves. Macho e fêmea chamam-se nas andanças pela mata. 

Frutívoro. Geralmente pousa ao lado de um cacho de frutos e os ingere um após o outro. As sementes ingeridas passam intactas pelo tubo digestivo e quando eliminadas junto com as fezes, muitas vezes aderem a um tronco de árvore ou caem no solo onde germinam. Desta forma, esta e outras espécies de Euphonia são consideradas excelentes dispersoras de sementes. 

Apreciam muito as frutinhas das ervas-de-passarinho, plantas das famílias lorantáceas e viscaceae, neste último caso ingerem a polpa dos frutos e a semente, deixando cair a casca. Em geral, as sementes são defecadas na forma de um “colar de contas” nos galhos, mas algumas vezes podem cair no solo, onde não se desenvolvem.
Existe uma particularidade anatômica que muito singulariza esta ave, que é a não existência de moela, sendo, o próprio papo bastante atrofiado. Tal simplicidade do aparelho digestivo revela claramente o regime frutívoro levado ao extremo. Habita a mata baixa e rala, o cerrado, a caatinga coca e matas serranas (região sudeste).

Esta foto eu tirei da janela do meu quarto onde avisto várias árvores e arbustos. Ele estava na Amoreira que é bem pertinha da janela. Foi miuta sorte!
Visita as áreas de vegetação mais densa na procura de insetos e frutos, sempre na parte alta da árvore ou arbustos maiores. Costuma movimentar-se no meio da folhagem das copas, não se aproximando do chão na parte interna da ramagem.


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