Camélia (Beleza perfeita)
Conforme o Livro A Linguagem das Flores.
O nome da camélia vem de Jorge José Camellus, jesuíta da Moravia. Nativas da Índia, da China e do Japão, por onde o jesuíta viajou, as flores encontram-se, com freqüência, retratadas na arte oriental. Em A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas, a heroína deu-lhes destaque, usando camélias brancas ou vermelhas, para externar o que sentia por seus pretendentes. A camélia branca significava virtude despretensiosa.
Esta é da casa da Liz, minha amiga!
Camellia é um gênero de plantas da família Teáceas que produzem as flores conhecidas como camélia (e em algumas regiões de Portugal como japoneira). O gênero Camellia inclui muitas plantas ornamentais e a planta do chá.
O gênero foi descrito pelo naturalista sueco Carl von Linné em sua obra magna Species Plantarum, e assim designado em homenagem ao missionário jesuíta Georg Kamel (Jorge Cammelus). Algumas espécies deste gênero pertenciam ao gênero Thea, mas este epíteto foi sinonimizado com Camellia quando se observou que as Camellia e Thea não apresentavam qualquer diferença significativa entre si.
Todas as espécies de Camellia são designadas, na China, pela palavra mandarim "chá", complementada por algum termo que, geralmente, caracteriza seu habitat ou suas peculiaridades morfológicas.
Este gênero apresenta cerca de 80 espécies nativas das florestas da Índia, Sudeste Asiático, China e Japão. São arbustos ou árvores de porte médio, com folhas coriáceas, escuras, lustrosas, com bordas serrilhadas ou denteadas.
Apresentam flores vistosas, brancas, vermelhas, rosadas, matizadas, ou raramente amarelas, algumas tão grandes quanto a palma da mão de uma pessoa adulta, outras tão pequenas quanto uma moeda. Certas espécies exalam suave perfume. Os frutos são cápsulas globosas, que podem variar do tamanho de um amendoim ao de uma maçã, com cerca de 3 sementes esféricas.
Algumas espécies, como C. japônica, C. sasanqua, C. reticulata, e C. chrysantha, são cultivadas por suas belas e grandes flores, folhagem densa, escura e lustrosa, e porte baixo. Estas e outras espécies são entrecruzadas para a obtenção de híbridos que reúnem suas melhores qualidades.
A este gênero ainda pertence a C. sinensis, espécie de cujas folhas se obtém o chá, e cujo comércio movimenta bilhões de dólares todos os anos. Outras espécies de Camellia ainda são usadas localmente na Índia e na China como alternativas à C. sinensis para a preparação de chá. Outras produzem um óleo em suas sementes, aproveitado como combustível.
As formas mais comerciais são as de flores grandes, com muitas pétalas e estames de cores fortes que variam do branco ao vermelho, com algumas variedades pintalgadas ou manchadas. As camélias amarelas são raras, e são obtidas apenas através da hibridização entre certas espécies. Não há camélias azuis, mas pesquisadores descobriram pigmentos azuis em algumas espécies e atualmente estão tentando isolá-los através de cruzamentos.
Japão, China e Coréia são os países tradicionalmente líderes na produção de camélias e na obtenção de novas variedades. Curiosamente, a Itália, desde o século XIX, afronta estes países na produção de variedades comerciais, sendo um dos líderes na sua produção no ocidente. Ao todo, existem mais de 3000 tipos diferentes de camélias somente entre as obtidas da espécie Camellia japônica, somando-se a um número total mais alto, com estimativas entre 5000 e 8000 variedades.
A camélia pode ser cultivada em solos ácidos, férteis e bem irrigados, à meia-sombra. As diferentes variedades toleram climas tão quentes quanto no Rio de Janeiro, ou frios como o sul da Europa (onde a Itália destaca-se como um dos grandes países produtores de variedades de camélias), onde toleram neves no inverno. Em climas temperados, floresce durante a primavera, mas em climas quentes e úmidos, pode florir o ano todo.
Há uma estimativa de 3000 variedades desta mesma espécie, e outros tantos híbridos entre esta e outras espécies do mesmo gênero.
Eu só tenho a mesclada vermelha com branco, conforme as fotos!
Beleza Perfeita é a Natureza!
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